domingo, 24 de julho de 2011
Amy Winehouse morreu
E lá se vai mais um talento derrotado pela dependência química. Até aí, nenhuma novidade. Como disse a rainha Rita Lee, "vida de roqueiro já virou clichê: ou morre de overdose ou vive internado em clínicas de recuperação e vira um dinossauro". Confesso que não fiquei surpresa com a morte de Amy Winehouse e tenho certeza de que não estou sozinha nessa. Desde o início, a talentosíssima cantora fez questão de deixar claro a trajetória que havia escolhido. Várias de suas letras eram carregadas de conteúdo depressivo, inclusive expondo abertamente sua briga contra as drogas em seu maior hit, "Rehab". O que intriga é o fato de Amy se juntar ao time dos artistas que morreram aos 27 anos, tema que já gerou inclusive um livro, escrito por Eric Segalstad e Josh Hunter. Em "The 27s - The Greatest Myth of Rock&Roll", os autores buscam na astrologia, psicologia e até no ocultismo, explicações para os inúmeros casos de falecimentos precoces de astros nesta idade. O livro começa com Robert Johnson e passa por Hendrix, Janis, Morrison e Kurt Cobain, entre outros. Infelizmente, não há edição em português.
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